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A casamento aberto ou união aberta é uma frase cujas as raízes são desconhecidas e um tanto complicadas. Foi usada primeiramente nos anos de 1960.

No entanto, é mais aceito passou a ser utilizado em 1972, quando Nena O’Neill e George O’Neill escreveram pela primeira vez seu livro “Open Marriage”. O livro defendia uma liberalização do casamento convencional monogâmico, dando aos cônjuges mais espaço para crescimento individual e sexual.

O livro inicialmente não foi concebido com a ideia de defender a infidelidade. Embora em um de seus capítulos tratasse do conceito de que um casamento aberto poderia incluir relações sexuais consensuais não matrimoniais entre os parceiros e é possível desenvolver outras relações fora do casamento.

Embora ter sido amplamente reconhecido como uma advocação a infidelidade. O livro caiu nas graças do público vendendo mais de 1.5 milhões de cópias enorme do público, e uma expressão contemporânea foi inventado.

As ideias por trás do conceito

Hoje, as ideias que os O’Neills imprimiram pela primeira vez sofreram uma certa evolução.

Apesar de o livro de O’Neill falasse principalmente sobre conceitos para revitalizar o casamento. A ideia que mais se manteve foi aquela que incluía relações não-matrimoniais. Um dos pontos que incomodou as pessoas desde então é: este tipo de relações conjugais, embora acordado, não é uma infidelidade?

Embora este pensamento seja mais de investigação filosófica.

Por que as pessoas defendem

A ideia essencial que estava atrás do casamento aberto é o conceito de que os casamentos devem ser mantidos importantes e não estagnados. Embora este conceito tenha sido particularmente atraente no início dos anos 1970, que foi uma consequência da mudança cultural da década de 1960. Essa ideia ainda se mantém muito verdadeira. Hoje, provavelmente ainda mais do que antes, o casamento como instituição está diminuindo em importância.

Mais e mais casais estão se divorciando a cada ano. Isso é visto como um problema, pois deixa famílias destruídas e, consequentemente, prejudica a sociedade como um todo. Hoje, os defensores do casamento aberto alegam que a liberdade sexual dos parceiros conjugais pode ser a resposta para as crescentes taxas de divórcio. Eles acreditam que a principal razão pela qual os casamentos monogâmicos acabam, é a frustração sexual de um, ou mesmo, ambos os parceiros. Sexo consensual com outras pessoas pode fornecer a resposta a esta frustração, de acordo com eles.

Mas é infidelidade o Casamento Aberto?

Essa pergunta ainda permanece. Embora seja difícil falar de infidelidade se ambos os parceiros estão cientes do que está acontecendo. Pode-se considerar essa atitude como adultério? No sentido clássico da palavra? O significado de infidelidade segundo o dicionário é: “deslealdade; traição”.

Sendo assim. Podemos utilizar uma lógica simples de que o casamento aberto não se trata de infidelidade. Pois, neste caso não há “deslealdade” ou “traição”.

Tendo em vista que os envolvidos na relação estão totalmente cientes e principalmente de comum acordo das atividades sexuais de seus parceiros, sem cometer “deslealdade” ou “traição”.

Então dizer que, embora um casamento aberto seja uma “infidelidade”, no sentido clássico do termo do ponto de vista lógico, um casamento aberto simplesmente não pode ser considerado.

Beijos e Abraços,
Susy Leal – Casal Leal
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