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Na maioria das vezes vivemos no passado, não planejamos o futuro, mas geramos expectativas e esquecemos de viver o presente.

Nem tudo é certo nem tudo é errado, nada é somente bom ou somente ruim. O que deve haver é o equilíbrio.

Temos uma percepção de bom e ruim, de certo e errado. Tentamos deduzir e opinar sobre assuntos que não conhecemos, ou que achamos que conhecemos.
Assuntos, muitos destes que somente nos foram retransmitidos por outros. E não devemos esquecer que quem transmite só está retransmitindo o que foi passado para ele. Acrescentado a perspectiva de quem narra.

Imaginemos um filme contado por três pessoas diferentes, cada uma delas criará uma narrativa sobre a ótica e experiências deles, que certamente não serão iguais uma das outras.

Sendo assim, somente temos duas opções: a primeira é acreditar no que nos contaram sobre o filme ou tirarmos nossas próprias conclusões assistindo o filme. E essa é uma decisão somente nossa.

Aprendendo com o Passado

Não se arrependa do que fez ou do que aconteceu.

Nunca pensamos que quando algo ocorre, principalmente de ruim, que o fato ocorrido, talvez fosse necessário acontecer.
Quando é bom não agradecemos, salvo quando é muito bom!
Mas quando é ruim… a única coisa que vem a cabeça é: “Ah! Porque aconteceu comigo?”.

Devemos utilizar o passado como um guia de referência.
Pegar o que escrevemos em nosso passado e reavaliar os passos dados e os resultados obtidos. Com base no que reavaliamos em nosso passado, podemos decidir se:

  • Queremos aquilo novamente para nós;

  • Desejamos repetir a dose;

  • Experimentar algo que não experimentamos por termos ouvido falar isso ou aquilo.

Reavaliar o passado, sem vivê-lo, nos permite ver outras possibilidades que éramos incapazes de ver.
A reavaliação nos ajuda na tomada de decisões… nos tornar mais forte. Não prisioneiros!

Prisioneiros de dor, de sentimentos ruins de medos e receios, de expressar nossa opinião.
Prisioneiros do que vão achar, do que vão dizer, do que vão fazer.
Prisioneiros do medo do julgamento do outro.
Prisioneiros do excesso de confiança.

Pois bem. É assim que nós aprendemos com o passado. Funciona para nós.

Por isso sugerimos aprender com o passado, tanto nos erros como nos acertos.

Com os erros do passado aprendemos como lidar com situações semelhantes que surgem no nosso dia a dia. Com o passado aprendemos não como fugir de uma situação, mas encará-la de forma diferente, preparados, não nos indagando, gerando expectativas em um futuro inexistente e por medo podemos não viver o presente.

Planejando o Futuro

O futuro é incerto e isso é um fato! Não temos controle sobre ele.

Poderíamos pensar naquela promoção que desejamos no trabalho.
Podemos ter certeza que nosso chefe nos promoverá? Não!
Mas podemos mostrar para o nosso chefe que somos merecedores da promoção.

Até aí tudo bem. Contudo, se nosso chefe não nos promove. O que ocorre? Ficamos frustrados.

Resumindo, geramos uma expectativa no presente e quando vem a resposta, sendo ela diferente da que idealizamos… destruímos o presente por ficarmos frustrados por não termos alcançado o objetivo idealizado por nós.

Trabalhamos menos motivados, atrapalhamos nossos relacionamentos amorosos, criamos um relacionamento pobre e de menor qualidade com nossos cônjuges, filhos e amigos.

Ouvimos muitos falarem sobre metas. Devemos ter metas!
No entanto, uma coisa é ter metas claras, objetivas e alcançáveis e outra é viver pela meta. Uma sutil diferença. Mas com enorme impacto em sua aplicação.

Quando vivemos pela meta, deixamos de apreciar a vida.
Ao criarmos as metas, mantendo o foco para alcançá-la, sem no entanto viver pelas metas mas sim a favor das metas… apreciamos a vida e vivemos melhor o presente.

Quanto às metas, que é algo discutível, uma linha de pensamento acha que devemos viver pelas metas e há uma outra linha que diz para viver a favor das metas.

Podemos em momentos, questionar que metas não são necessárias em nossas vidas. Mas são!

Vamos supor que para não nos frustrarmos e diminuir a dor, decidimos não criarmos metas. Devemos perceber que se tomarmos esta postura, nossa vida passa a não ter sentido… simplesmente viveremos por viver. E certamente nossa vida no futuro não será nada agradável.

Viva o Presente

Quando falamos de viver o presente, não é viver uma vida fazendo o que “dá em nossa telha”. Porque para tudo que fazemos gera uma consequência.

Vamos imaginar uma criança que faz o que ela quer, quando quer. Esta criança, se quiser atravessar uma rua, ela não olha para os lados observando se há perigo. Ela simplesmente atravessará a rua. Não é verdade?

Nossa criança está agindo por *instinto* e quem age somente por instinto está agindo sem razão. E obviamente não tem controle sobre a vida.

Sendo assim, quando agimos somente pelo *instinto* estamos agindo de forma primitiva. Mas quando agimos com base em nossas experiências. Com base em nossa vivência real. Reavaliando sobre o que fizemos de certo ou errado, estamos agindo de forma consciente, e desta forma tornando a nossa vida muito mais fácil e mais feliz.

Entendemos que viver o presente, acorrentado ao passado e somente pensando no futuro, estamos removendo o presente da equação.

 

Beijos e Abraços,
Junior Leal e Susy Leal
Casal Leal
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